segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Profetando por um bom churrasco de picanha

Há uma corrupção comum que acontece hoje na igreja do Senhor, profetas vendilhões que como no tempo de Miquéias abençoam quem lhes enche a barriga, mas quem não enche é amaldiçoado. Este artigo é de um irmão em Cristo que tem um bom discernimento dos dias atuais da igreja brasileira, o irmão Ubirajara Crespo. Lendo o artigo dele me dei conta de uma experiência de um profeta de barriga cheia, certa vez fiz parte de uma igreja onde um digamos “profeta” pediu determinada oferta para o trabalho de divulgação de material impresso da igreja, quem desse R$ 1,00 poderia subir no altar e dar o impresso para outras pessoas “abençoando?!!!” e quem não desse ficaria fora do altar para receber o impresso, um caso típico de distinção de profecia ou acepção de pessoas por um “churrasco”, só quem tinha R$ 1,00 poderia subir no altar, o que não era o meu caso na hora, quanta humilhação dentro de uma igreja! Meu Deus traga juízo aos profetas de churrasco desta nação.

Mas vamos ao artigo do irmão Ubirajara:


Mq 3.5-7: Assim diz o SENHOR acerca dos profetas que fazem errar o meu povo e que clamam: Paz, quando têm o que mastigar, mas apregoam guerra santa contra aqueles que nada lhes metem na boca. Portanto, se vos fará noite sem visão, e tereis treva sem adivinhação; pôr-se-á o sol sobre os profetas, e sobre eles se enegrecerá o dia. Os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão; sim, todos eles cobrirão o seu bigode, porque não há resposta de Deus.


Uma boa profecia podia ser comprada, desde que o preço da consulta tivesse um gosto agradável para o vidente. Os profetas clamavam: “Paz, quando têm o que mastigar“. Este mau hábito repercute ainda hoje na Igreja, que ocupa o lugar de Israel como Povo de Deus. Profecias por dinheiro, para ter o que mastigar.


Profetas contemporâneos são contratados para jogar lenha na fogueira do ministério de figurões eclesiásticos, para alimentar seus sonhos e incentivar seus seguidores. Esta tarefa profética lhes garante pelo menos um churrasco por semana.


Ao povão, ou aos pastores menos abastados, lhes sobra o contentar-se com o seu próprio silêncio profético, ou contentarem-se com o receber vaticínios perturbadores. Os falsos, ao menos receberão algo da Terra, que será desfrutado somente neste planeta. Aqueles que fomentam a proclamação de profecias sedutoras, estão predispostos ao mal e abrem uma brecha para a atuação demoníaca.


Veja o que Miquéias declara sobre estes profetas: “apregoam guerra santa contra aqueles que nada lhes metem na boca”. Se não colocar uma picanha no meu prato, eu amaldiçôo. Prefiguram os líderes atuais que amaldiçoam aos que se retiram de sua igreja, principalmente se o dízimo perdido for de bom gosto e tamanho (complemente com Jd 1.13). Para estes são prometidas trevas: “se vos fará noite sem visão”.



Blog Sob. Nova direção. Ubirajara Crespo


Você se lembra de algum depoimento ou caso de profecia por um churrasco?!

Nenhum comentário: